06/10/2009

A minha escolha: IReportagens


Entrar na papelaria e encontrar o recém nascido I já é uma realidade confortável. Com um estilo diferente, o jornal aposta em qualidade ao invés de quantidade. Enquanto consumidora, o mais curioso a apontar é a facilidade com que se lê uma notícia do inicio ao fim - independentemente do tamanho. O grafismo é colorido, apelativo, irreverente. O leitor é impelido a participar activamente (sem ser no tradicional correio do leitor): respondendo a perguntas, enviando frases sobre acontecimentos actuais e fazendo sugestões.

Esta minha nota para o I tem como especial foco as edições de sexta-feira onde vem um caderno especial de reportagens, com 32 páginas, sobre os mais diversos assuntos. Estas peças, de origem estrangeira, alargam a visão que temos do mundo e permitem aos portugueses ter acesso a material de qualidade. 1,40 € é quanto custa esta edição especial do jornal diário. 

É com agrado que se assiste à emergência de uma nova concepção do jornalismo. O público pode encontrar o muito, curto e superficial na internet - de forma gratuíta. Todavia, pode ser impelido a comprar o jornal se este oferecer um novo modelo de escrita, uma nova organização e artigos de fundo.

O reconhecimento de que o I não é um jornal comum surge agora do exterior. O Guardian classificou-o como "um dos jornais mais inovadores do mundo", depois Peter Preston apresentar quatro secções deste, considerando-as de "radicalmente invulgares". O colunista destacou o design e deu os parabéns ao editor Martim Figueiredo Avillez por ter criado "não apenas um jornal, mas uma marca."

http://www.ionline.pt/conteudos/home.html

K

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